Não tenha medo de falar o nome do meu filho perto de mim.
Meu filho foi e sempre será importante e eu preciso ouvir o ...nome
dele. Se eu chorar ou me emocionar pode conversar sobre isso... eu queria
que soubesse que não é porque você tenha me magoado falando n...ele. O fato de que meu filho partiu causou minhas lágrimas. Você tem me permitido chorar e
eu lhe agradeço. Chorar e emoções inesperadas fazem parte do processo da minha dor.
Vou ter altos e baixos emocionais. Eu não queria que você pensasse que se eu tiver um bom dia meu luto está acabado, ou que se eu tiver um dia ruim eu preciso de aconselhamento psiquiátrico. Meu humor se tornou instável e imprevisível, da alegria ao desespero, e é tão imprevisível para mim, como para você. Isso faz parte da minha nova vida "normal".
Eu queria que você soubesse que A PERDA DE UM FILHO É DIFERENTE DE OUTRAS PERDAS e deve ser visto em separado. É A MAIOR TRAGÉDIA NA VIDA DE UM SER HUMANO... Eu queria que NÃO A COMPARASSE COM A PERDA DE UM PAI, UMA MÃE, UM AVÔ, UMA AVÓ, UM TIO, UMA TIA, UM CÔNJUGE OU UM ANIMAL DE ESTIMAÇÃO... Ser mãe em luto não é contagioso, então eu queria que você não fugisse de mim ou fingisse que não me viu, quando estivermos num mesmo lugar.
Saiba que todas as reações "loucas" de luto que eu tenho são, na verdade, muito normais. Depressão, raiva, frustração, desesperança e questionamento de valores e crenças são esperadas após a partida de um filho que foi, é e sempre será muito amado.
Não esperasse que minha dor já estivesse acabado em seis meses. Por favor, não ache que exista um "período de tempo" e eu me torno uma mãe “ex-enlutada", mas eu estarei doente para sempre me recuperando dessa tragédia em minha vida. Por favor, não diga como eu deveria lidar com minha dor ou que "é hora de seguir em frente" ou "um dia haverá a superação deste sofrimento". A palavra "superação" é um termo de mídia, moda, que é absolutamente sem sentido para nós.
Entenda que existem reações físicas ao sofrimento. Eu posso ganhar peso ou perder peso, dormir o tempo todo, ter insônia, desenvolver uma série de doenças, ser propensa a acidentes ou esquecimentos, tudo isto pode estar relacionado à minha dor.
Eu posso tornar me isolada e retirada por períodos de tempo. Eu posso até mesmo não ser capaz de falar nas chamadas de telefone ou dar retorno a ligações, mensagens... e isso tem a ver com minha dor, não com você.
Aniversário do filho, aniversário de morte (dolorosa palavra) e feriados são tempos terríveis para nós. Nestes dias preferimos ficar sós para que nossa dor não ofenda ninguém.
É normal e bom a maioria de nós re-examinar a nossa fé, valores e crenças, depois de perder um filho. Vamos questionar todas as coisas que foram ensinadas em nossas vidas, esperamos chegar a algum novo entendimento com Deus. Eu queria que você me deixasse à vontade com a religião, a fé que está dando um pouco de conforto para meu coração dilacerado.
Eu quero que você entenda que o luto muda as pessoas. Eu não sou a mesma pessoa que era antes do meu filho partir e eu nunca mais serei essa pessoa novamente. Se você continuar esperando e me incentivando a "voltar para o meu velho eu", você vai se decepcionar. Eu sou uma nova criatura, não por escolha, mas
pelas circunstâncias, com novos pensamentos, aspirações, prioridades, valores e crenças. Por favor, tente me conhecer de novo... Talvez você ainda goste de mim...
Mãezinha querida... Seu coração está em pedaços...
Não há dor maior do que a perda de um filho...
Aprendemos a amá-los demais...
Não há dor maior do que a perda de um filho...
Aprendemos a amá-los demais...
É uma forma tão grandiosa, tão completa, que não conseguimos mais enxergar o mundo sem a sua presença ao nosso lado.
Descobrimos um tipo de amor que nos faz crescer e nos faz amar a vida como nunca antes havíamos amado.
E subitamente são levados... Aos poucos meses, nos primeiros anos... Ou um pouco mais tarde. Levados de nosso regaço através da morte tão cruel.
Mãezinha querida... Seu coração pede consolo, pede uma razão para continuar vivendo...
E esta razão estará sempre em seu amor por eles.
Primeiramente pelo amor aos que ficaram e respiram também o ar de seu amar: filhinhos, esposo, pais, amigos queridos.
Mas também pelo amores que partiram porque, mãezinha querida, eles continuam a existir e a amá-la como antes o faziam.
A morte não mata o Espírito e também não mata o amor.
“Um pai, uma mãe, nunca deveriam enterrar seus filhos” – diz o pensamento popular, fazendo menção à ordem natural da vida para os que deveriam partir antes.
Porém, a verdade é que você não enterrou seu filhinho, mãe: o que ali foi deixado sob a terra era apenas sua vestimenta corporal para esta breve encarnação.
Seu filho, sua filha continuam existindo. E todo amor que construíram no aconchego de seu lar não foi perdido: será a semente de um novo amanhã, quando voltarão a se encontrar.
Os planos maiores do Universo – ainda desconhecidos por nós – definiram que precisavam ir mais cedo, por razões especiais.
Voltaram para a verdadeira vida, o mundo espiritual, onde estão recebendo todo auxílio necessário para que sejam bem recepcionados em sua nova realidade.
Deus está com seus filhos nos braços, mãezinha.Segura-os através de seus tantos trabalhadores do bem, que estão encarregados de receber as almas após a desencarnação.
Você não perdeu seus filhos, embora a realidade pareça mostrar isso diariamente, pelo buraco que suas ausências na Terra deixaram.
Não... Você não perdeu seus filhos. A desencarnação é apenas o final de uma etapa e começo de outra.
Não perdemos as pessoas, assim como não se perde o amor semeado no coração.
Quando a saudade apertar e o ar parecer faltar, lembre, mãezinha, dos momentos felizes com eles, lembre de abraçá-los com carinho em suas orações aos céus.
Eles receberão seu abraço e ficarão felizes por saber que em sua alma não há revolta, não há ódio ou rancor, há apenas a natural e saudável saudade.
Através da oração você poderá manter um contato constante com eles, pois a prece une os “dois mundos”.
Diga que os ama muito, que sente falta, é certo, e que é este amor que lhe sustenta os dias na Terra, esperando o sonhado momento do reencontro.
Mãezinha querida... Você não está sozinha neste momento difícil: Deus está com você. Conte com Ele.
Descobrimos um tipo de amor que nos faz crescer e nos faz amar a vida como nunca antes havíamos amado.
E subitamente são levados... Aos poucos meses, nos primeiros anos... Ou um pouco mais tarde. Levados de nosso regaço através da morte tão cruel.
Mãezinha querida... Seu coração pede consolo, pede uma razão para continuar vivendo...
E esta razão estará sempre em seu amor por eles.
Primeiramente pelo amor aos que ficaram e respiram também o ar de seu amar: filhinhos, esposo, pais, amigos queridos.
Mas também pelo amores que partiram porque, mãezinha querida, eles continuam a existir e a amá-la como antes o faziam.
A morte não mata o Espírito e também não mata o amor.
“Um pai, uma mãe, nunca deveriam enterrar seus filhos” – diz o pensamento popular, fazendo menção à ordem natural da vida para os que deveriam partir antes.
Porém, a verdade é que você não enterrou seu filhinho, mãe: o que ali foi deixado sob a terra era apenas sua vestimenta corporal para esta breve encarnação.
Seu filho, sua filha continuam existindo. E todo amor que construíram no aconchego de seu lar não foi perdido: será a semente de um novo amanhã, quando voltarão a se encontrar.
Os planos maiores do Universo – ainda desconhecidos por nós – definiram que precisavam ir mais cedo, por razões especiais.
Voltaram para a verdadeira vida, o mundo espiritual, onde estão recebendo todo auxílio necessário para que sejam bem recepcionados em sua nova realidade.
Deus está com seus filhos nos braços, mãezinha.Segura-os através de seus tantos trabalhadores do bem, que estão encarregados de receber as almas após a desencarnação.
Você não perdeu seus filhos, embora a realidade pareça mostrar isso diariamente, pelo buraco que suas ausências na Terra deixaram.
Não... Você não perdeu seus filhos. A desencarnação é apenas o final de uma etapa e começo de outra.
Não perdemos as pessoas, assim como não se perde o amor semeado no coração.
Quando a saudade apertar e o ar parecer faltar, lembre, mãezinha, dos momentos felizes com eles, lembre de abraçá-los com carinho em suas orações aos céus.
Eles receberão seu abraço e ficarão felizes por saber que em sua alma não há revolta, não há ódio ou rancor, há apenas a natural e saudável saudade.
Através da oração você poderá manter um contato constante com eles, pois a prece une os “dois mundos”.
Diga que os ama muito, que sente falta, é certo, e que é este amor que lhe sustenta os dias na Terra, esperando o sonhado momento do reencontro.
Mãezinha querida... Você não está sozinha neste momento difícil: Deus está com você. Conte com Ele.